O processo tem sido marcado por dificuldades logísticas e um profundo sofrimento para as famílias envolvidas.
Como parte do acordo, o Hamas libertou 20 reféns vivos, que foram recebidos em Israel.
O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, reuniu-se com nove dos ex-reféns, que lhe pediram ajuda para garantir o regresso dos corpos dos que morreram. A devolução dos restos mortais é uma componente central do acordo, mas tem-se revelado um desafio significativo.
Até ao momento, o Hamas entregou os corpos de 16 reféns, restando ainda 12 por devolver (Israel afirma que são 13). O grupo palestiniano tem justificado a lentidão do processo com a “falta de equipamento pesado” para remover os escombros sob os quais se encontram não só os corpos dos reféns, mas também os de milhares de vítimas palestinianas.
A magnitude da destruição em Gaza tornou a localização e recuperação dos corpos uma tarefa “praticamente impossível” nas condições atuais.
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, apelou à paciência dos israelitas em relação a esta questão, reconhecendo as dificuldades no terreno.
Este processo doloroso é um pré-requisito para avançar para a segunda fase do acordo, que inclui o desarmamento do Hamas, tornando a sua conclusão uma prioridade para todas as partes mediadoras.














