A implementação deste plano complexo enfrenta desafios significativos em cada etapa.
A primeira fase, atualmente em vigor, foca-se em medidas imediatas para desanuviar o conflito e aliviar a crise humanitária.
Esta etapa inclui a troca de reféns (vivos e mortos) em posse do Hamas por prisioneiros palestinianos detidos por Israel, a retirada parcial das forças israelitas do enclave e a garantia de acesso em massa de ajuda humanitária ao território.
A segunda fase, cuja negociação já se iniciou, aborda as questões mais complexas e estruturais para o futuro de Gaza.
O presidente Donald Trump anunciou que "a fase dois começa agora mesmo", indicando a urgência em avançar.
Esta etapa prevê a continuação da retirada israelita, o desarmamento do grupo Hamas — um dos pontos mais contenciosos —, a reconstrução do enclave devastado pela guerra e a definição da futura governação do território, que, segundo o plano, deverá excluir um papel para o grupo islamita. A transição entre as fases tem-se revelado um ponto de fricção, com divergências sobre o cumprimento das condições da primeira fase e o calendário para a implementação da segunda.














