Estes incidentes sublinham a precariedade do acordo e levaram a uma resposta firme dos Estados Unidos. O exército israelita lançou uma série de ataques aéreos contra alvos no sul da Faixa de Gaza, nomeadamente nas zonas de Khan Yunis e Rafah, afirmando que a ação foi uma resposta a uma "flagrante violação do acordo de cessar-fogo" por parte do Hamas. Em consequência, Israel suspendeu a entrada de ajuda humanitária no enclave "até novo aviso".

Fontes palestinianas relataram a morte de pelo menos 15 a 20 pessoas nestes bombardeamentos.

A tensão já havia escalado dias antes, quando o Departamento de Estado norte-americano emitiu um alerta sobre "relatos credíveis" de que o Hamas planeava "uma violação iminente" da trégua.

Perante a escalada, o presidente Donald Trump adotou um tom duro, ameaçando "erradicar" o Hamas se o grupo voltasse a violar o acordo. "Fizemos um acordo com o Hamas segundo o qual eles vão comportar-se bem e, se não o fizerem, vamos erradicá-los, se necessário.

Vão ser erradicados e sabem disso", declarou Trump aos jornalistas.

Apesar destes confrontos, tanto Israel como o Hamas afirmaram publicamente o seu compromisso com a manutenção do acordo, embora a sua implementação no terreno continue a ser extremamente volátil.