A proposta, apoiada por mediadores como o Egito, enfrenta a resistência de Israel, especialmente em relação à participação de certos países como a Turquia.

As tensões emergiram durante as reuniões entre o general egípcio Hassan Rashad e autoridades israelitas.

O Egito tem pressionado para que uma força militar árabe e internacional entre em Gaza o mais rapidamente possível, de modo a preparar o terreno para a segunda fase do acordo.

No entanto, Israel opõe-se a esta entrada imediata, insistindo que o Hamas deve primeiro devolver os corpos de todos os reféns.

As autoridades israelitas acusam o Hamas de protelar deliberadamente este processo.

A composição desta força internacional é outro ponto de discórdia.

A lista de países interessados em enviar tropas inclui o Egito, Azerbaijão, Jordânia, Qatar, Turquia e Indonésia.

Israel já se manifestou contra a proposta de uma presença turca em Gaza. A própria Turquia confirmou, através de uma fonte oficial, que está em contacto com os seus homólogos sobre a sua participação numa "força internacional de estabilização" que seria encarregada de patrulhas de segurança, proteção de infraestruturas e controlo do cessar-fogo. Esta divergência sobre o calendário e a composição da força de paz representa um obstáculo significativo para avançar para além da trégua inicial.