A libertação de reféns detidos pelo Hamas e de prisioneiros palestinianos por Israel constitui um dos pilares centrais da primeira fase do acordo de cessar-fogo. Este processo complexo e emocional inclui a libertação de reféns vivos e a difícil tarefa de recuperar e devolver os corpos dos que morreram. Como parte do acordo, o Hamas já libertou 20 reféns que se encontravam vivos. Numa demonstração do envolvimento direto dos EUA, o enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff, reuniu-se em Telavive com nove destes ex-reféns, que lhe agradeceram pelo papel americano na sua libertação e pediram ajuda para trazer de volta os corpos dos que permanecem em Gaza. A devolução dos corpos dos reféns mortos tem-se revelado um desafio.
O Hamas alega que a tarefa é praticamente impossível devido à falta de equipamento pesado e à magnitude da destruição no enclave, que mantém milhares de corpos — tanto de reféns como de vítimas palestinianas — soterrados sob os escombros.
Até ao momento, 16 corpos foram entregues a Israel, que por sua vez liberta prisioneiros palestinianos.
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, apelou à paciência dos israelitas em relação a esta questão, reconhecendo a sua complexidade.
Este processo de troca é um barómetro crucial para a confiança entre as partes e para a viabilidade do avanço para a segunda fase do acordo de paz.
Em resumoA troca de reféns e prisioneiros, um elemento central do cessar-fogo, avança com a libertação de cativos vivos, mas enfrenta desafios logísticos e emocionais significativos na recuperação dos corpos dos falecidos, sendo um ponto fulcral para a continuidade do processo de paz.