A administração Trump alertou que tal medida seria "contraproducente" e poderia levar à perda do apoio de Washington.
A votação no Knesset, que passou por uma margem de apenas um voto (25 a favor, 24 contra), foi imediatamente condenada por altos funcionários norte-americanos.
O presidente Donald Trump foi categórico, afirmando numa entrevista que a anexação "não vai acontecer" e que deu a sua palavra aos países árabes. O vice-presidente JD Vance, em visita a Israel, classificou a proposta como "estúpida" e um "insulto", reafirmando que "a política da administração Trump é que a Cisjordânia não vai ser anexada por Israel".
O secretário de Estado, Marco Rubio, alertou que a medida poderia ser "contraproducente" e ameaçar a estabilidade do cessar-fogo em Gaza.
Perante a forte reação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu procurou distanciar-se, atribuindo a votação a "uma provocação deliberada da oposição" para criar discórdia durante a visita de Vance.
No entanto, a iniciativa foi aplaudida por ministros da extrema-direita da sua coligação, como Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir, que defendem a soberania israelita sobre o que designam por "Judeia e Samaria".














