Estas ações visam responsabilizar Israel pelas suas obrigações humanitárias como "potência ocupante".
O mais alto tribunal da ONU emitiu um parecer consultivo deliberando que Israel, na sua qualidade de "potência ocupante", tem a obrigação, perante o direito internacional, de facilitar a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e de satisfazer as necessidades básicas dos palestinianos.
Em resposta a esta decisão, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Espen Barth Eide, anunciou que o seu país, "em conjunto com vários outros países", irá apresentar uma resolução na ONU para apoiar o parecer do TIJ e garantir a sua implementação.
Eide foi contundente na sua crítica, afirmando: "Durante mais de dois anos, o povo de Gaza viveu um inferno na Terra (...) e, durante longos períodos, Israel bloqueou a ajuda humanitária à região".
Israel rejeitou categoricamente a deliberação do TIJ, descrevendo-a como "mais uma tentativa política de impor medidas políticas contra Israel sob o pretexto do 'direito internacional'".
A pressão diplomática foi reforçada por líderes como o presidente brasileiro, Lula da Silva, que descreveu a situação em Gaza como um "genocídio" e criticou a ineficácia das instituições internacionais.














