Durante uma visita à Malásia, Lula questionou a inação da comunidade internacional perante o que classificou como um genocídio.
"Quem pode aceitar o genocídio que dura há tanto tempo na Faixa de Gaza?
", perguntou Lula a jornalistas em Kuala Lumpur, após uma reunião com o primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim.
O líder brasileiro foi taxativo na sua avaliação, declarando que as instituições "foram criadas para tentar impedir estas coisas [e] deixaram de funcionar".
Segundo Lula, "o Conselho de Segurança da ONU e a ONU já não funcionam".
Numa crítica que pareceu dirigida ao presidente norte-americano, Donald Trump, Lula acrescentou que "para um líder andar de cabeça erguida é mais importante do que um Prémio Nobel". Estas declarações inserem-se num discurso mais amplo de Lula em defesa do multilateralismo e da necessidade de reformar as instituições globais para responder a crises como a de Gaza, a guerra e a fome.
A sua posição contundente reflete uma crescente frustração entre nações do Sul Global com a paralisia dos órgãos de governação mundial perante conflitos prolongados e graves crises humanitárias.














