Juntamente com os Estados Unidos e o Qatar, o Egito é um dos principais mediadores do acordo de cessar-fogo. A sua importância estratégica é sublinhada pelas reuniões de alto nível entre o general egípcio Hassan Rashad e autoridades israelitas, incluindo o primeiro-ministro Netanyahu, para discutir os próximos passos do acordo.

O Egito tem sido um proponente ativo da entrada de uma força internacional em Gaza para estabilizar a situação. No plano humanitário, o país é a principal porta de entrada de ajuda para o enclave. As autoridades egípcias realizaram uma vistoria do lado egípcio da passagem de Rafah, liderada pelo vice-ministro da Saúde, para verificar os preparativos dos serviços de emergência e saúde. O objetivo é "melhorar a preparação das fronteiras e das instalações sanitárias" para "receber os irmãos palestinianos" feridos ou doentes que necessitem de tratamento fora de Gaza. A passagem de Rafah, a única não controlada por Israel antes da guerra, tem estado fechada, e a sua reabertura é uma componente vital do plano de paz para permitir não só a entrada de ajuda, mas também a evacuação de civis para tratamento médico.