Na primeira semana da trégua, o Hamas libertou os últimos 20 reféns que se encontravam vivos.
O foco passou então para a recuperação e devolução dos corpos dos reféns mortos.
Até ao momento, foram entregues 16 corpos, mas o processo tem sido lento e tenso.
O Hamas alega que a devolução de todos os corpos é "praticamente impossível" devido à magnitude da destruição em Gaza e à falta de equipamento pesado para remover os escombros sob os quais muitos corpos, tanto de reféns como de palestinianos, se encontram. Esta questão tornou-se um ponto de discórdia central, com Israel a insistir na devolução de todos os corpos como pré-condição para avançar para a segunda fase do acordo. O impacto emocional do cativeiro foi visível no encontro entre nove dos ex-reféns libertados e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, a quem pediram ajuda para trazer de volta os corpos dos seus companheiros.
A situação dos reféns tem sido um tema de grande atenção mediática, com um artigo a verificar a informação sobre se alguma mulher refém sobreviveu, classificando como enganosas as alegações de que nenhuma sobreviveu.
A complexidade logística e as exigências políticas em torno da devolução dos corpos continuam a ser um dos maiores desafios para a consolidação da paz.














