O seu envolvimento é vital para a sustentabilidade do cessar-fogo e para a reconstrução do enclave palestiniano.
O Egito e o Qatar foram identificados desde o início como mediadores chave, facilitando as negociações indiretas que culminaram no acordo de cessar-fogo.
O Cairo, em particular, tem um papel logístico fundamental, preparando a passagem de Rafah, a única fronteira de Gaza não controlada por Israel, para receber palestinianos feridos ou doentes para tratamento.
O Qatar também foi um "mediador fundamental" na concretização da trégua.
A Turquia, por sua vez, demonstrou um interesse ativo no futuro de Gaza, estudando a sua participação numa potencial missão militar de paz. A proposta de uma força internacional de estabilização, encarregada de patrulhas, proteção de infraestruturas e controlo do cessar-fogo, ganhou tração, com uma lista de países interessados que inclui, para além do Egito e da Turquia, o Azerbaijão, a Jordânia e a Indonésia. No entanto, este envolvimento não está isento de controvérsia, com Israel a manifestar-se contra a presença de tropas turcas em Gaza. O papel destes atores regionais é, portanto, multifacetado, abrangendo desde a diplomacia de bastidores até à preparação para uma presença de segurança no terreno, sendo essencial para a viabilidade a longo prazo de qualquer acordo de paz.














