Os relatos indicam uma contínua atividade militar israelita mesmo após o acordo de 10 de outubro. Fontes palestinianas e hospitalares reportaram a morte de dezenas de civis em múltiplos locais, incluindo o campo de refugiados de Nuseirat, a cidade de Gaza, Khan Yunis e os campos de Al Shati, Musirate e Al Bureij. Um dos incidentes que despoletou a ordem de Netanyahu foi a acusação de que o Hamas devolveu os restos mortais errados de um refém. As forças israelitas também responderam com fogo de artilharia a um alegado ataque do Hamas na região de Rafah e bombardearam a zona de Sheikh Nasser, em Khan Yunis, com carros de combate. Estes eventos sublinham a extrema fragilidade do cessar-fogo, que, segundo uma das fontes, "parece ter vacilado" após a violência mortal e a troca de acusações.
A situação no terreno demonstra que, embora os combates em larga escala tenham sido interrompidos, a desconfiança mútua e a disposição para retaliações militares imediatas mantêm a região à beira de um novo colapso do processo de paz, minando a confiança dos mediadores e da comunidade internacional.














