O seu envolvimento sublinha a crescente importância da diplomacia regional na gestão das crises do Médio Oriente.
O Qatar foi descrito como um "mediador fundamental" no estabelecimento da trégua, utilizando os seus canais de comunicação com o Hamas e a sua influência diplomática para aproximar as partes.
O Presidente Trump reconheceu publicamente o papel do emir do Qatar, a quem se referiu como "querido e respeitado", na concretização da paz. O Egito, por sua vez, tem desempenhado um papel histórico na mediação israelo-palestiniana e continua a ser central, especialmente nas negociações sobre a segunda fase do acordo.
Autoridades egípcias, como o general Hassan Rashad, têm mantido reuniões diretas com responsáveis israelitas para discutir os detalhes da implementação, nomeadamente a controversa entrada de uma força internacional em Gaza. A Turquia também se posicionou como um ator relevante, manifestando o seu interesse em participar ativamente na missão de estabilização militar em Gaza.
Este envolvimento, no entanto, não é isento de controvérsias, com relatos de que Israel se opõe à presença de tropas turcas no enclave.
A atuação concertada e, por vezes, concorrencial destes três países demonstra uma reconfiguração da diplomacia no Médio Oriente, onde as potências regionais procuram moldar ativamente os resultados dos conflitos na sua vizinhança, muitas vezes em coordenação, mas também em competição, com os Estados Unidos.














