A ofensiva, que durou cerca de 12 horas, teve um impacto devastador na população civil.
O Ministério da Saúde de Gaza, tutelado pelo Hamas, relatou que a recente vaga de bombardeamentos causou "pelo menos 104 mortos confirmados, incluindo 46 crianças, e 253 feridos".
Entre os locais atingidos encontravam-se habitações e uma escola que servia de abrigo a deslocados.
O governo israelita justificou a retoma das hostilidades com o que descreveu como "flagrantes violações" do acordo por parte do Hamas, citando o abate de um soldado israelita em Rafah e um incidente controverso relacionado com a entrega do corpo de um refém. Por seu lado, o Hamas condenou veementemente a "traiçoeira escalada contra o nosso povo em Gaza", acusando Israel de tentar sabotar o acordo de cessar-fogo "com a cumplicidade dos Estados Unidos". Num comunicado, o movimento islamita afirmou que "a posição tendenciosa dos Estados Unidos a favor da ocupação constitui uma cumplicidade no derramamento de sangue de crianças e mulheres palestinianas".
A situação evidencia a precariedade do cessar-fogo, em vigor desde 10 de outubro, que, segundo fontes turcas, já tinha sido violado várias vezes.














