A recente escalada de violência na Faixa de Gaza agravou drasticamente a crise humanitária, com relatos de mais de uma centena de mortos, incluindo dezenas de crianças, em apenas 12 horas de bombardeamentos. O número total de vítimas mortais desde o início da ofensiva israelita ultrapassa os 68.000, segundo as autoridades de Gaza, refletindo o custo humano devastador do conflito. De acordo com o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, tutelado pelo Hamas, uma recente vaga de ataques israelitas causou pelo menos 104 mortos confirmados, dos quais 46 eram crianças, e 253 feridos, incluindo 78 menores. Outros relatos apontam para um mínimo de 31 mortos em ataques a diversas localidades, como a cidade de Gaza, Khan Yunis e os campos de refugiados de Al Bureij e Musirate. A consistência do número total de mortos, superior a 68.000, em vários artigos, sublinha a escala da tragédia.
A crise humanitária é ainda mais acentuada pelas dificuldades no acesso de ajuda.
Uma equipa de resgate turca (AFAD), enviada para participar na busca de corpos, aguarda autorização israelita para entrar em Gaza através de Rafah.
Fontes do Ministério da Defesa turco indicam que Israel “está a permitir [a entrada de] ajuda humanitária apenas parcialmente”. A situação dos profissionais de comunicação social também é crítica, com a morte do jornalista Muhamad al-Muniraui a elevar para 256 o número de repórteres mortos no enclave desde o início da ofensiva, segundo o gabinete de imprensa das autoridades de Gaza, que condena os “ataques sistemáticos e os assassínios de jornalistas”.
Em resumoA situação humanitária em Gaza atingiu um ponto crítico, marcado por um elevado número de vítimas civis, incluindo uma proporção significativa de crianças e jornalistas. Com o número total de mortos a ultrapassar os 68.000 e o acesso humanitário restrito, os recentes ataques israelitas exacerbam uma crise já grave, sublinhando o impacto devastador do conflito prolongado sobre a população palestiniana.