No entanto, o processo está repleto de desconfiança e controvérsia.

Um dos principais focos de tensão foi um incidente ocorrido na noite de segunda-feira, quando o Hamas entregou restos mortais que, segundo as autoridades israelitas, pertenciam a um refém já recuperado e sepultado há quase dois anos, e não a um dos corpos ainda por entregar. Este episódio, juntamente com a morte de um soldado israelita, foi um dos argumentos apresentados por Israel para justificar a subsequente vaga de bombardeamentos sobre Gaza. O Hamas, por sua vez, adiou a entrega dos corpos de Cooper e Baruch devido aos ataques israelitas, que se prolongaram por várias horas. Estes eventos sublinham a fragilidade do acordo e como a questão dos reféns e prisioneiros continua a ser um ponto de ignição, facilmente explorado por ambas as partes para justificar ações militares e minar os esforços de paz.