No entanto, esta perceção positiva não é unânime.

O Hamas acusa a administração norte-americana de ter uma “posição tendenciosa” e de ser cúmplice “no derramamento de sangue de crianças e mulheres palestinianas”. O movimento palestiniano afirma que a cumplicidade dos EUA oferece a Israel uma “cobertura política” para continuar os seus crimes e minar o próprio plano de Trump para o futuro de Gaza. A Turquia, que se considera uma das “arquitetas do cessar-fogo”, também enfrenta obstáculos, com a sua equipa de resgate impedida por Israel de entrar em Gaza e com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a opor-se ao envio de forças turcas para o território.

Perante a nova escalada, o Hamas apelou aos mediadores para que “assumam todas as suas responsabilidades” e exerçam pressão sobre Israel para cumprir o acordo.