O processo, mediado pela Cruz Vermelha, tem sido marcado por momentos de grande emoção e também por incidentes que geraram tensão.

O Hamas entregou os corpos de pelo menos cinco reféns em operações distintas. Foram identificados os restos mortais do coronel Asaf Hamami, Omer Neutra e Oz Daniel, bem como os de Sahar Baruch e Amiram Cooper.

As Brigadas Al-Qasam, braço armado do Hamas, anunciaram as entregas através do Telegram, especificando que se inserem no "acordo de troca de prisioneiros #TormentaDeAlAqsa".

O processo de devolução tem sido complexo.

O Hamas alega dificuldades em localizar os corpos entre os escombros do território devastado.

Num dos casos, o grupo encontrou o corpo de Amiram Cooper, de 85 anos, num túnel em Khan Younis, após 13 dias de buscas. A morte de Saher Baruch, de 25 anos, foi atribuída pelo exército israelita a uma operação de resgate falhada em dezembro de 2023.

A troca foi marcada por um incidente que levou a uma violação do cessar-fogo: o Hamas entregou restos mortais que, após análise forense, se verificou pertencerem a um refém já recuperado em 2023.

Israel usou este facto como justificação para bombardear Gaza.

Em troca dos reféns, Israel libertou quase dois mil presos palestinianos e entregou 195 corpos.