Israel justificou as ações como retaliação a violações do Hamas, enquanto o grupo palestiniano acusou Israel e os EUA de sabotarem o acordo.

Vários artigos reportam a fragilidade do cessar-fogo.

Uma vaga de bombardeamentos israelitas, que durou cerca de 12 horas, causou pelo menos 104 mortos confirmados, incluindo 46 crianças, e 253 feridos. Outros relatos mencionam 31 mortos em ataques a áreas como a cidade de Gaza e os campos de refugiados de Al Shati, Musirate e Al Bureij. Israel afirmou que os ataques visaram "dezenas de alvos" do Hamas e da Jihad Islâmica, incluindo comandantes e infraestruturas, em resposta a "flagrantes violações" por parte do Hamas. As violações citadas por Israel incluem o abate de um soldado israelita em Rafah e a entrega de um corpo de refém incorreto. Por sua vez, o Hamas acusou Israel de uma "traiçoeira escalada" com a "clara intenção de sabotar o acordo de cessar-fogo" e de impor novas realidades pela força.

O grupo islamita responsabilizou também os Estados Unidos, afirmando que a sua "posição tendenciosa" oferece a Netanyahu "uma cobertura política para continuar os seus crimes".

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também criticou a atitude "muito medíocre" de Israel desde o início do cessar-fogo.