Os dados sublinham a vulnerabilidade extrema das crianças palestinianas, que representam uma proporção alarmante das vítimas infantis a nível global.
O relatório da ONG Save the Children é contundente: "A Palestina foi o país mais afetado, sendo que uma em cada três crianças mortas ou mutiladas em todo o mundo em 2024 era palestiniana".
Este dado estatístico reflete a intensidade da violência no território.
Globalmente, em 2024, uma em cada cinco crianças vivia numa zona de conflito, com uma média de 78 crianças a serem vítimas de graves violações dos direitos humanos por dia.
A situação em Gaza, mencionada noutros artigos, corrobora estes números.
Numa única vaga de bombardeamentos israelitas que violaram o cessar-fogo, o Ministério da Saúde de Gaza reportou a morte de 46 crianças e ferimentos em outras 78. Inger Ashing, diretora executiva da Save the Children International, humanizou as estatísticas ao mencionar o caso de "Ali, um palestiniano subnutrido que sofre de osteomalacia, também conhecida como 'doença dos ossos moles', que o impede de andar".
Ashing resumiu a situação das crianças afetadas: "Estas são as crianças do mundo que vivem e respiram terror, dor, tristeza, fome e sofrimento".














