Este esforço humanitário, realizado com a intermediação da Cruz Vermelha, tem sido marcado por progressos e desafios.
Vários reféns falecidos foram identificados após a entrega dos seus restos mortais, incluindo o coronel Asaf Hamami, Omer Neutra, Oz Daniel, Sahar Baruch, Amiram Cooper e o israelo-americano Itay Chen.
As operações de busca, como as que decorreram em Beni Suhaila, a leste de Khan Younis, são dificultadas pela vasta destruição no enclave, com o Hamas a alegar que a falta de maquinaria pesada e a quantidade de escombros complicam a localização dos corpos.
Por seu lado, Israel acusa o movimento islamita de atrasar deliberadamente o processo como tática para evitar discussões sobre o seu desarmamento, um ponto crucial previsto para a segunda fase das negociações.
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reafirmou que "os esforços para resgatar os nossos reféns continuam e não cessarão até que o último refém seja resgatado", apelando ao respeito pela privacidade das famílias enlutadas.
A devolução dos corpos insere-se na primeira fase de um acordo mais amplo que já permitiu a troca de reféns vivos por prisioneiros palestinianos e que visa, em última instância, a estabilização da região.














