Numa reunião na Turquia, sete nações muçulmanas, incluindo Arábia Saudita, Qatar e Indonésia, insistiram que a governação do enclave deve ser exclusivamente palestiniana.
O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, declarou que "os palestinianos devem governar os palestinianos", sublinhando que "ninguém quer ver surgir um novo sistema de tutela". Esta posição surge em contraponto a um plano de paz norte-americano que, segundo os artigos, prevê a criação de uma força internacional de estabilização, composta maioritariamente por tropas de países árabes e muçulmanos, a ser destacada em Gaza à medida que o exército israelita se retira. A Turquia manifestou interesse em participar nesta força, uma intenção vista com desconfiança por Israel, que se opõe à sua inclusão.
Paralelamente, os Estados Unidos propuseram formalmente ao Conselho de Segurança da ONU a criação desta força de estabilização.
A complexidade do cenário diplomático reflete a dificuldade em alcançar um consenso sobre quem garantirá a segurança e a administração de Gaza no pós-guerra, com a reconciliação entre o Hamas e a Autoridade Palestiniana a ser vista como um passo crucial para fortalecer a representação palestiniana.













