O vídeo, transmitido pelo Canal 12, mostra cinco soldados a sodomizar um detido nu com um objeto pontiagudo, enquanto se ocultavam com escudos.
A vítima foi hospitalizada em estado grave.
A fuga do vídeo para a imprensa levou a uma investigação interna que culminou na demissão de Tomer-Yerushalmi, que admitiu ter aprovado a sua divulgação para "contrapor a propaganda falsa que tinha como alvo as forças do Estado".
A sua posterior detenção, juntamente com a do ex-procurador-chefe Matan Solomosh, aprofundou a crise institucional.
O caso gerou indignação e críticas de organizações de direitos humanos, como a Médicos pelos Direitos Humanos, que já haviam documentado tortura e agressões sexuais sistemáticas na prisão.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou a fuga de informação como "o ataque de propaganda mais grave" contra Israel, exigindo uma investigação não sobre os abusos, mas sobre a divulgação do vídeo.
O incidente expôs as condições extremas nos centros de detenção e a profunda politização das instituições militares e judiciais israelitas.














