A proposta, impulsionada pelo partido de extrema-direita do ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, e apoiada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, foi aprovada em primeira leitura pela Comissão de Segurança Nacional do Knesset. O projeto de lei, descrito pelo deputado Zvika Fogel como "uma ferramenta entre várias para combater o terrorismo", não se aplicaria a israelitas condenados pelo assassínio de palestinianos, o que gerou acusações de discriminação.

O Hamas reagiu energicamente, classificando a iniciativa como a "face feia e fascista da ocupação sionista" e uma violação das leis internacionais, incluindo a Terceira Convenção de Genebra.

O movimento islamita apelou à ONU e a organizações de direitos humanos para que intervenham para travar o que considera um "crime brutal". A discussão desta lei ocorre num contexto de elevada tensão sobre o tratamento de prisioneiros palestinianos, agravada pela divulgação de abusos no centro de detenção de Sde Teiman, e insere-se num esforço mais amplo do governo de coligação de extrema-direita para reintroduzir a pena capital, abolida para homicídio em 1954.