Desencadeada pelos ataques do Hamas a 7 de outubro de 2023, a guerra em Gaza completou dois anos, deixando um rasto de destruição com mais de 68.000 mortos no enclave palestiniano e alterando profundamente a dinâmica de segurança no Médio Oriente. O conflito começou quando militantes do Hamas invadiram o sul de Israel, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas e no rapto de 251 reféns. Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Faixa de Gaza. Segundo as autoridades locais citadas nos artigos, a ofensiva israelita provocou mais de 68 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
O conflito não se limitou a Gaza, estendendo-se a outras frentes, como o Líbano.
A brutalidade e a duração da guerra levaram a uma crise humanitária sem precedentes, com relatos de tortura em centros de detenção e um impacto devastador sobre a população civil, especialmente as crianças. Após dois anos de hostilidades, as partes alcançaram um frágil cessar-fogo, focado inicialmente em trocas humanitárias, mas o caminho para uma solução política e para a reconstrução do enclave permanece longo e incerto, com profundas cicatrizes em ambas as sociedades.
Em resumoApós dois anos, a guerra iniciada a 7 de outubro de 2023 resultou numa catástrofe humanitária em Gaza, com um número de mortos superior a 68 mil e uma destruição generalizada. O conflito redefiniu o cenário de segurança regional e, apesar de um cessar-fogo, as perspetivas de uma paz duradoura são frágeis.