O Egito, em particular, tem participado ativamente nas negociações, aproveitando a sua proximidade geográfica e os seus canais de comunicação históricos com ambas as partes. O Qatar, por sua vez, tem utilizado a sua influência financeira e política para facilitar o diálogo, especialmente com a liderança do Hamas. Os Estados Unidos, embora sendo o principal aliado de Israel, exerceram pressão diplomática para alcançar a trégua, refletindo a sua preocupação com a escalada da crise humanitária e a instabilidade regional.

O sucesso da primeira fase do acordo, que envolveu trocas humanitárias, é um testemunho da eficácia deste quarteto de mediadores. No entanto, a sua capacidade de guiar as partes através da ainda mais desafiadora segunda fase de negociações, que inclui o desarmamento e a governação de Gaza, será o verdadeiro teste ao seu poder diplomático.