O processo está envolto em desconfiança mútua.

O Hamas alega dificuldades na localização dos corpos devido à vasta destruição em Gaza e à falta de maquinaria pesada.

Por outro lado, Israel acusa o movimento islamita de atrasar deliberadamente as entregas para evitar discussões sobre o desarmamento, um ponto crucial para a segunda fase do acordo de paz. A primeira fase do acordo incluiu a restituição de 20 reféns vivos e mais de 22 mortos, em troca da libertação de prisioneiros palestinianos por Israel. A guerra, desencadeada pelos ataques de 7 de outubro que resultaram em cerca de 1.200 mortos e 251 reféns, levou a uma operação militar israelita em Gaza que provocou mais de 68 mil mortos, segundo as autoridades locais.