Os Acordos de Abraão, uma iniciativa diplomática do ex-presidente dos EUA Donald Trump em 2020, resultaram na normalização de relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão. A expansão destes acordos é uma prioridade para a administração Trump.
No entanto, o conflito em Gaza alterou o cenário.
Riade, cuja participação é considerada crucial, "afastou qualquer normalização das relações com Israel sem a criação de um Estado palestiniano soberano e viável".
Esta condição choca com a política do governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que se opõe a tal projeto.
Apesar deste impasse, os EUA continuam a promover a iniciativa.
O Presidente Trump anunciou que o Cazaquistão se juntaria aos acordos, descrevendo a decisão como um "grande passo em frente na construção de pontes em todo o mundo".
O governo cazaque, que já mantinha relações com Israel, considerou a adesão uma "continuação natural e lógica" da sua política externa.
Trump manifestou ainda esperança de que a Arábia Saudita adira "em breve" e pressionou a Síria a fazer o mesmo.
Contudo, países vizinhos de Israel, como a Síria e o Líbano, continuam a recusar-se a aderir ao processo, mantendo o isolamento diplomático de Israel na sua vizinhança imediata.













