A organização Médicos pelos Direitos Humanos informou que a vítima foi hospitalizada "em perigo de vida".
Os cinco soldados envolvidos foram formalmente acusados.
O centro de detenção de Sde Teiman foi estabelecido numa base militar para albergar muitos dos palestinianos detidos desde o ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023.
O caso gerou uma crise institucional em Israel.
A procuradora militar, Yifat Tomer-Yerushalmi, demitiu-se após admitir ter divulgado o vídeo à imprensa, numa tentativa de "contrapor a propaganda falsa". Posteriormente, foi detida juntamente com o ex-procurador-chefe Matan Solomosh, sob suspeita de ter simulado uma tentativa de suicídio para ocultar provas.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu a fuga de informação como um "ataque de propaganda", focando-se na investigação da divulgação e não dos abusos. Em contraste, o Hamas e organizações de direitos palestinianos condenaram o incidente, apelando a investigações internacionais e mencionando-o como justificação para se oporem a novas medidas israelitas, como a proposta de lei da pena de morte para palestinianos que matem israelitas.














