A devolução dos corpos de reféns detidos pelo Hamas e de prisioneiros palestinianos por Israel tornou-se um ponto central e doloroso do acordo de cessar-fogo. Estas trocas, mediadas por entidades internacionais, sublinham as complexas negociações e o sofrimento das famílias de ambos os lados. No âmbito do entendimento, o Hamas devolveu os corpos de vários reféns, incluindo o do tenente Hadar Goldin, morto em 2014, e de outros capturados no ataque de 7 de outubro de 2023, como Lior Rudaeff e Itay Chen. O protocolo estabelece que os corpos são entregues à Cruz Vermelha, que por sua vez os encaminha para as forças israelitas para identificação no Instituto Nacional de Medicina Legal. O Hamas alega dificuldades em localizar os restantes corpos devido à destruição generalizada em Gaza e à falta de equipamento pesado, uma justificação que Israel contesta, acusando o grupo de atrasar deliberadamente o processo para evitar discussões sobre o desarmamento. Em contrapartida, Israel libertou prisioneiros palestinianos e devolveu corpos.
Um relatório menciona a devolução de 300 corpos de palestinianos, dos quais apenas 89 foram identificados, com alegações de que muitos apresentavam sinais de humilhação e tortura. Os números totais da troca variam ligeiramente entre os artigos, mas apontam para a restituição de cerca de 20 reféns vivos e mais de 20 mortos, em troca de quase dois mil prisioneiros palestinianos e centenas de corpos detidos por Israel.
A questão dos reféns ainda por devolver, como Meny Godard, Ran Gvili, Dror Or e Sudthisak Rinthalak, continua a ser um ponto crítico nas negociações.
Em resumoA troca de corpos serve como um sombrio lembrete do custo humano do conflito e representa um componente crítico, embora emocionalmente carregado, das negociações de cessar-fogo em curso entre Israel e o Hamas.