Apesar desta relutância, Gargash assegurou que os EAU continuarão a apoiar "todos os esforços políticos em prol da paz" e a manter-se na linha da frente da ajuda humanitária, destacando que o país já forneceu 2,57 mil milhões de dólares em ajuda a Gaza desde o início da guerra. A posição dos EAU é significativa, dado que é um dos poucos países da região a ter normalizado as relações com Israel através dos Acordos de Abraão de 2020. Fontes diplomáticas indicam que outros países, como a Indonésia, manifestaram disponibilidade para participar, mas insistem na necessidade de um mandato do Conselho de Segurança da ONU para o envio de tropas para o território palestiniano. A hesitação dos EAU sublinha os desafios políticos e logísticos na criação de uma força de paz eficaz para a era pós-conflito em Gaza.