A entrega do corpo, parte do acordo de cessar-fogo, reaviva o debate sobre o destino dos reféns e soldados ainda detidos pelo Hamas.

Dezenas de milhares de pessoas participaram no funeral de Goldin, que tinha 23 anos quando foi morto e capturado durante a guerra de 2014. A sua família liderou uma campanha pública incansável durante mais de uma década para garantir o seu regresso.

A sua mãe, Leah Goldin, expressou a dor da longa espera no funeral: "Hadar, esperámos por ti durante 11 anos.

Isto é muito tempo. Muito tempo mesmo".

A devolução dos restos mortais seguiu o protocolo estabelecido no acordo de trégua, com o Hamas a entregar o caixão à Cruz Vermelha, que por sua vez o transferiu para as Forças de Defesa de Israel (IDF).

Após a entrega, o exército israelita anunciou ter demolido o túnel em Gaza onde o soldado foi capturado em 2014.

Este evento, embora encerre um capítulo doloroso para a família Goldin, realça a situação dos restantes cativos.

O Hamas ainda retém os restos mortais de quatro soldados capturados no ataque de 7 de outubro de 2023, bem como os de outros reféns que morreram em cativeiro, tornando esta questão um ponto central e altamente sensível nas negociações em curso.