No entanto, esta iniciativa enfrenta ceticismo por parte de atores regionais cruciais.
O conselheiro presidencial dos Emirados Árabes Unidos, Anwar Gargash, declarou que o seu país "ainda não vê um quadro claro para a força de estabilização e, nessas circunstâncias, provavelmente não participará numa força desse tipo". A posição dos EAU é particularmente relevante, dado que é um dos poucos países árabes a ter normalizado relações com Israel.
Fontes diplomáticas indicam que outros países, como a Indonésia, manifestaram disponibilidade para participar, mas insistem num mandato do Conselho de Segurança da ONU, um passo que pode enfrentar vetos. A relutância de parceiros árabes em comprometerem-se sem um plano detalhado e um mandato internacional robusto representa um sério revés para a diplomacia americana e deixa em aberto a questão fundamental de quem garantirá a segurança e a estabilidade em Gaza após a retirada das forças israelitas.














