A influência de Teerão é um foco principal da diplomacia norte-americana, que procura conter o seu financiamento e apoio a estes grupos.
As hostilidades na fronteira israelo-libanesa são um reflexo direto desta dinâmica.
O Hezbollah, descrito como um grupo xiita pró-iraniano, envolveu-se no conflito em apoio ao seu "aliado palestiniano Hamas".
Os Estados Unidos têm exercido forte pressão sobre o Líbano para que ponha fim à "influência nociva do Irão através do Hezbollah".
Uma delegação norte-americana em Beirute transmitiu uma mensagem "firme e clara" sobre a necessidade de combater as fontes de financiamento do grupo. Segundo o Tesouro dos EUA, o Irão transferiu mais de mil milhões de dólares para o Hezbollah desde janeiro de 2025, utilizando "muito dinheiro, muito ouro e algumas criptomoedas". A estratégia dos EUA visa "cortar o financiamento iraniano" e secar os recursos do Hezbollah, reconhecendo que a estabilidade regional está intrinsecamente ligada à capacidade de limitar a projeção de poder de Teerão através dos seus aliados.
Este confronto indireto entre os EUA e o Irão, travado no Líbano, complica significativamente qualquer esforço para uma paz duradoura e isolada apenas ao conflito israelo-palestiniano.














