A administração Trump está ativamente envolvida tanto na mediação da paz como na contenção de atores regionais como o Irão.
A diplomacia norte-americana foi fundamental para alcançar o acordo de cessar-fogo de outubro, atuando como impulsionadora ao lado dos mediadores Egito, Qatar e Turquia. O envolvimento de Washington estende-se ao planeamento do "dia seguinte", com o Presidente Donald Trump a anunciar que uma força de estabilização internacional seria enviada "muito em breve" para Gaza.
Esta liderança é complementada por uma forte pressão sobre os atores regionais.
Uma delegação dos EUA visitou o Líbano para instar o governo a pôr fim à influência do Irão e do Hezbollah, demonstrando um esforço ativo para conter a escalada do conflito.
A intervenção americana também assume uma dimensão pessoal e política, como evidenciado pelo pedido formal de Trump ao presidente de Israel para que conceda um indulto a Benjamin Netanyahu, enquadrando-o no contexto da sua colaboração no "plano de paz para a Faixa de Gaza". Esta abordagem multifacetada, que combina negociações de alto nível, iniciativas de segurança regional e diplomacia pessoal, posiciona os Estados Unidos como o ator externo mais influente na trajetória do conflito.














