Estes números, consistentemente reportados por autoridades locais e considerados fidedignos pela ONU, sublinham a escala da destruição e do sofrimento humano.

De acordo com as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas, a operação militar de retaliação lançada por Israel provocou mais de 69.000 mortos. Os relatórios detalham que o número de vítimas ultrapassa os 69.179 ou mesmo os 69.201, com um impacto particularmente trágico sobre a população mais jovem, registando-se mais de 20.000 crianças entre os mortos. O número de feridos ascende a mais de 170.703, na sua maioria civis. Para além das vítimas diretas dos bombardeamentos, existem milhares de desaparecidos, presumivelmente soterrados nos escombros, e um número indeterminado de mortes devido a doenças, infeções e fome, resultantes do colapso das infraestruturas e do bloqueio à ajuda humanitária. Este cenário de destruição generalizada levou ao deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas. O ataque do Hamas que deu origem à guerra causou a morte de cerca de 1.200 a 1.221 pessoas em Israel, na sua maioria civis, e o rapto de 251 reféns. O chefe do Estado-Maior israelita, ao solicitar uma comissão de inquérito sobre as falhas que permitiram o ataque, reconheceu a magnitude da tragédia de 7 de outubro, que constituiu o ataque mais mortífero na história de Israel.