Desde então, o Hamas tem sido um ator chave nas negociações para a trégua, mediadas por Estados Unidos, Egito e Qatar.
O acordo de cessar-fogo prevê a troca de reféns detidos pelo Hamas por prisioneiros palestinianos, bem como a futura desmilitarização do grupo, um ponto central da segunda fase do plano de paz, ainda por acordar. Para além do seu papel militar e negocial, o Hamas também atua como a autoridade de facto em Gaza, expressando preocupações com a crise humanitária. O seu porta-voz, Hazem Qassem, apelou à comunidade internacional para que assuma a sua "responsabilidade moral, humanitária e jurídica" perante o desastre humanitário, criticando a "contínua incapacidade dos países árabes, islâmicos e internacionais de prestar ajuda a Gaza".
Esta postura, no entanto, contrasta com as suas práticas de longa data, como a retenção dos corpos de soldados israelitas, como o de Hadar Goldin, capturado em 2014, cujos restos mortais só foram devolvidos recentemente, após 11 anos.














