A medida foi duramente criticada pela oposição.

O ex-primeiro-ministro Yair Lapid acusou o governo de "fazer tudo o que é possível para escapar à verdade e de se esquivar à sua responsabilidade", argumentando que o país necessita de uma comissão estatal com amplo consenso público.

Yair Golan, líder do partido Os Democratas, reforçou a crítica, afirmando que "quem está a ser investigado não nomeia os seus próprios investigadores".

A recusa de Netanyahu em aceitar uma investigação independente tem sido justificada com o argumento de que poderia afetar o curso da guerra, uma justificação que os opositores consideram inválida desde a entrada em vigor da trégua. A investigação surge em resposta a uma intensa pressão pública e a manifestações que exigem responsabilidades pelo fracasso histórico que desencadeou a guerra em Gaza e resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas e no rapto de 251.