A escala da destruição e da perda de vidas humanas levou a comunidade internacional a tomar medidas legais sem precedentes. Uma comissão especial da ONU acusou Israel de cometer genocídio em Gaza e de utilizar a fome como arma de guerra, uma denúncia que levou a África do Sul a apresentar um caso contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça. Além disso, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de detenção contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por crimes de guerra e crimes contra a humanidade relacionados com a ofensiva. A guerra não só devastou a infraestrutura de Gaza, mas também criou uma crise humanitária catastrófica, com a ONU a declarar o território em estado de fome e a registar "o mais elevado número de vítimas alguma vez registado" em estudos sobre segurança alimentar.