As suas ações, em apoio ao Hamas, cessaram após o início da trégua, mas a sua capacidade e intenção permanecem uma preocupação.

Desde 7 de outubro de 2023, os Huthis, que controlam vastas áreas do Iémen, incluindo a capital Sana, iniciaram uma campanha de ataques contra navios no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, bem como operações diretas contra Israel. Estas ações são apresentadas como uma forma de solidariedade com os "aliados palestinianos do Hamas".

A campanha Houthi provocou uma resposta militar significativa, com uma coligação liderada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido a realizar "pesados bombardeamentos" contra as suas posições no Iémen.

O artigo `d99d7296-23b1-4d5b-b3f6-aba3e640062d` enquadra os Huthis no "eixo de resistência" juntamente com o Hamas e o Hezbollah, sublinhando a dimensão regional do conflito. Embora os ataques Houthi tenham sido interrompidos com o início do cessar-fogo em Gaza em outubro, a sua participação demonstra como o conflito israelo-palestiniano se alastrou, envolvendo múltiplos atores e transformando rotas marítimas vitais em zonas de conflito.

A situação no Iémen é ainda complicada pela guerra civil em curso, onde o governo reconhecido internacionalmente, apoiado pela Arábia Saudita, se opõe aos Huthis.

A participação dos Huthis no conflito mais amplo solidifica a sua posição como um ator regional relevante, alinhado com o Irão e hostil a Israel e aos seus aliados ocidentais.