Estes números, considerados fidedignos pela ONU, ilustram a escala da destruição e do sofrimento humano no território palestiniano.

Os artigos citam consistentemente o número de mortos em Gaza, com as estimativas a variarem ligeiramente entre "mais de 69 mil" e "mais de 69.400". Um dos artigos fornece um detalhe particularmente chocante, indicando que entre os mortos se encontram "mais de 20.000 crianças".

A ofensiva israelita, lançada em retaliação ao ataque do Hamas que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns em Israel, provocou uma destruição generalizada de infraestruturas, incluindo hospitais e escolas, e uma crise de deslocados sem precedentes.

Além das vítimas diretas dos bombardeamentos, milhares de pessoas estão desaparecidas sob os escombros, e muitas outras morreram devido a doenças, infeções e fome, resultado do bloqueio e das restrições à ajuda humanitária. O conflito foi descrito por várias organizações de direitos humanos e pela ONU como uma das crises humanitárias mais graves do século XXI, com acusações de violações dos direitos humanos de ambos os lados. Os números, embora contestados por alguns, são um testemunho sombrio da intensidade da violência e do seu impacto desproporcional sobre a população civil de Gaza. A contagem de vidas perdidas continua a ser um ponto central no debate sobre a proporcionalidade da resposta militar de Israel e a necessidade de uma solução política duradoura.