Até à data, o balanço aponta para um total de 69.546 habitantes de Gaza mortos e 170.833 feridos. A dimensão da tragédia é ainda mais acentuada pelo facto de, entre os mortos, se contarem mais de 20.000 crianças. Estes números contrastam com as baixas do lado israelita, onde o ataque inicial do Hamas resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas e no sequestro de 251. A disparidade nos números de vítimas sublinha a intensidade e a natureza da retaliação israelita. Para além das mortes diretas causadas por bombardeamentos, os artigos mencionam milhares de desaparecidos, soterrados nos escombros, e um número indeterminado de mortes resultantes de doenças, infeções e fome, consequências diretas do bloqueio e da destruição de infraestruturas essenciais, incluindo hospitais e escolas.
A UNICEF alertou que, em média, morrem duas crianças por dia em Gaza devido aos ataques.
A magnitude do sofrimento humano levou uma comissão especial da ONU a acusar Israel de genocídio e de usar a fome como arma de guerra, acusações que ecoam em fóruns internacionais como o Tribunal Internacional de Justiça.














