Este alastramento do conflito começou a 8 de outubro de 2023, apenas um dia após o ataque do Hamas, quando o Hezbollah disparou roquetes contra Israel, abrindo uma segunda frente de batalha. A resposta de Israel foi imediata e severa, resultando numa campanha de bombardeamentos generalizados no Líbano que durou dois meses, seguida por uma invasão terrestre.

Esta guerra, a mais recente de vários conflitos envolvendo o Hezbollah, enfraqueceu severamente o grupo xiita e causou uma destruição imensa.

Segundo dados do Banco Mundial, o conflito matou mais de 4.000 pessoas no Líbano, incluindo centenas de civis, e provocou prejuízos estimados em 11 mil milhões de dólares.

Do lado israelita, morreram 127 pessoas, das quais 80 eram soldados.

O Hezbollah, apoiado pelo Irão, integra o chamado "eixo da resistência" e a sua intervenção foi justificada como apoio ao seu aliado palestiniano.

Mesmo após a entrada em vigor de um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah em novembro de 2024, a tensão permanece elevada, com Israel a realizar bombardeamentos quase diários em território libanês, alegando a necessidade de impedir o rearmamento do grupo.