Estes incidentes, descritos por Israel como respostas a ameaças imediatas ou a violações da trégua por parte de militantes, são vistos pelos palestinianos como uma continuação da agressão. Um dos incidentes noticiados envolveu a identificação e morte de cinco militantes que emergiram de uma infraestrutura subterrânea no leste de Rafah.

Segundo o exército israelita, os homens aproximaram-se das tropas, "representando uma ameaça imediata", e foram abatidos.

Noutro episódio, um bombardeamento israelita a uma casa na zona de Bani Suhaila, a leste de Khan Yunis, resultou na morte de três pessoas e feriu outras 15.

Israel alega que estes ataques ocorrem após as suas tropas serem alvejadas, acusações que o Hamas, em alguns casos, negou.

Esta dinâmica de ataques e contra-ataques, onde cada lado acusa o outro de violar os termos do acordo, ilustra a extrema fragilidade da situação. A contagem contínua de mortos e feridos, na sua maioria civis, levanta sérias dúvidas sobre a viabilidade do cessar-fogo a longo prazo e a possibilidade de avançar para as fases seguintes do plano de paz.