O plano está estruturado em várias fases. A primeira, que está atualmente em curso, foca-se em medidas de desescalada imediata: um cessar-fogo, a troca de reféns israelitas detidos pelo Hamas por prisioneiros palestinianos em Israel, e um aumento significativo no acesso de ajuda humanitária a Gaza. Esta fase inicial foi crucial para aliviar a crise humanitária e libertar dezenas de pessoas de ambos os lados.

As etapas seguintes do plano, que ainda necessitam de acordo entre as partes, são mais ambiciosas e complexas.

Preveem a continuação da retirada das forças israelitas do enclave, a desmilitarização completa do Hamas e de outros grupos armados, e a discussão sobre a futura governação de Gaza. Um elemento chave desta visão de longo prazo é a constituição de uma força internacional de estabilização para garantir a segurança no território.

A relevância do plano é tal que foi um dos tópicos de discussão na conversa telefónica entre o Presidente russo Vladimir Putin e o Primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, indicando o seu peso na arena geopolítica global.