A situação tornou-se tão preocupante que altos quadros militares israelitas expressaram alarme.

O comandante Eyal Zamir alertou, num documento interno, que "estes anarquistas poderiam incendiar a área num instante", forçando um desvio de recursos militares das frentes principais como Gaza e Líbano.

A impunidade é um fator agravante; segundo a organização de direitos humanos Yesh Din, quase 94% das investigações sobre a violência dos colonos entre 2005 e 2024 foram encerradas sem acusações.

Em resposta à crescente pressão, o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu "medidas enérgicas" contra os colonos radicais, descrevendo-os como "uma minoria que não representa a maioria dos colonos".

No entanto, a violência no terreno continua, com ataques a aldeias palestinianas e confrontos com as forças de segurança.