Estas ações, justificadas como respostas a violações do Hamas, resultam em baixas e mantêm a instabilidade no terreno.
As operações israelitas demonstram que, apesar do acordo, o conflito permanece ativo.
Um exemplo claro foi a operação em Rafah, onde as tropas da Brigada Nahal identificaram e mataram cinco militantes que emergiram de uma infraestrutura subterrânea.
Israel descreveu o incidente como uma ameaça imediata às suas forças.
Para além de confrontos diretos, as FDI realizaram uma série de bombardeamentos aéreos em resposta a alegados ataques do Hamas. Numa ocasião, ataques em toda a Faixa de Gaza resultaram na morte de 22 palestinianos, incluindo mulheres e crianças, após um militante ter, alegadamente, disparado contra tropas israelitas. Noutro dia, bombardeamentos semelhantes mataram 32 habitantes de Gaza.
Estas ações ocorrem frequentemente perto da “Linha Amarela”, uma demarcação imaginária para a qual as tropas israelitas se retiraram, mas que ainda se encontra dentro de Gaza, com mais de 50% do enclave sob controlo militar israelita.
A continuação destas operações letais mina a confiança no cessar-fogo e perpetua um ciclo de violência, tornando a transição para uma paz sustentável extremamente difícil.














