O conflito em Gaza provocou uma escalada de tensões na fronteira israelo-libanesa, com o Hezbollah a envolver-se em hostilidades em solidariedade com o Hamas. Em resposta, Israel tem conduzido ataques em território libanês, visando alegadas infraestruturas e membros de grupos militantes palestinianos e do Hezbollah. A frente norte de Israel tornou-se um teatro de operações secundário, mas significativo, desde o início da guerra em Gaza. O Hezbollah, um poderoso movimento xiita apoiado pelo Irão e aliado do Hamas, iniciou ataques contra Israel logo após 7 de outubro, em apoio à causa palestiniana.
Esta ação arrastou o Líbano para o conflito, com trocas de fogo quase diárias na região fronteiriça. Israel retaliou com força, realizando bombardeamentos aéreos e de artilharia no sul do Líbano. Um dos ataques mais mortíferos ocorreu no campo de refugiados palestinianos de Ain el-Hilweh, perto da cidade de Sidon, que resultou na morte de 13 pessoas. As FDI afirmaram ter atingido um “centro de treino do Hamas”, uma alegação que o movimento islamita negou veementemente, afirmando que o local era um centro desportivo público.
Este incidente ilustra a perigosa dinâmica da escalada, onde ações e contra-reações podem rapidamente inflamar um conflito mais vasto e devastador, com consequências imprevisíveis para a estabilidade de toda a região.
Em resumoA guerra de Gaza expandiu-se para a fronteira com o Líbano, onde o Hezbollah abriu uma frente contra Israel em apoio ao Hamas. Israel respondeu com ataques em território libanês, incluindo um bombardeamento mortífero num campo de refugiados, aumentando o risco de um conflito regional mais amplo.