No entanto, esta proposta enfrenta o ceticismo de potências como a China, que defende a soberania palestiniana total.
O plano norte-americano, proposto pelo Presidente Donald Trump e consagrado numa resolução do Conselho de Segurança da ONU, prevê o estabelecimento de uma força de segurança internacional em Gaza até 2027.
Esta força teria como missão proteger as fronteiras, desmilitarizar o território e desarmar grupos armados.
No âmbito desta iniciativa, os EUA convidaram o Iémen a participar, embora a decisão final do governo iemenita ainda não seja conhecida.
Contudo, esta abordagem não é consensual.
A China absteve-se na votação da resolução, argumentando que o texto "é vago" em aspetos fundamentais e não reflete suficientemente a soberania palestiniana.
O porta-voz chinês Fu Cong advertiu no Conselho de Segurança que, na proposta aprovada, "a Palestina é pouco visível".
Pequim insiste que qualquer acordo pós-guerra deve evitar tutelas externas e ser reforçado por um processo político que dê protagonismo aos palestinianos.
Esta visão contrasta com o modelo de intervenção internacional proposto por Washington, criando uma clara divisão geopolítica sobre como garantir a estabilidade a longo prazo no enclave.
A fase seguinte do acordo de paz, ainda por negociar, abordará diretamente a reconstrução e a futura governação de Gaza, tornando esta divergência de visões um ponto crítico para o futuro da região.














