A par da crise militar, a frente política está sob imensa pressão.

Milhares de israelitas têm-se manifestado em cidades como Telavive, exigindo a criação de uma comissão de inquérito estatal e independente, supervisionada pelo poder judicial, para investigar as falhas que permitiram o ataque. No entanto, o governo de Benjamin Netanyahu optou por criar uma comissão liderada pelo executivo, uma decisão que os críticos consideram insuficiente e politicamente controlada. O primeiro-ministro tem recusado uma estrutura independente, alegando que poderia afetar o curso da guerra, um argumento que os opositores consideram inválido com a trégua em vigor.

A exigência por uma investigação transparente une a oposição, grupos anticorrupção e veteranos do exército, que veem na medida uma necessidade vital para restaurar a confiança no Estado.